sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

Finíssima... A Minha O bag!!!

Directamente da capital do império para a província! 


Ah pois é! A menina é fina, muito fina! E o marido sabe disso... sendo certo que teve uma ajuda preciosa do P.B. e do Fullspot Market Ericeira!!!

Obrigadinhas!!!

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

A Enóloga que Há em Mim!

Entro no corredor dos vinhos e procuro a "pomada" deste Natal, para ofertar aos mesmos do costume.  Ignorante que sou sobre o assunto, tenho 3 critérios:

- Preço moderado (como quem diz, nem barato de me fazer passar por miserável, nem caro que me transtorne o orçamento);
- Reserva;
- E um rótulo cheio de pinta!

A promotora de uma qualquer marca, certamente percepcionando a minha evidente inabilidade para o assunto, logo ali viu uma óptima oportunidade de me empandeirar uma qualquer zurrapa, mas eu, do alto do meu metro e meio, fazendo sobressair toda a minha autodeterminação, logo, simpática e educadamente, dispenso os préstimos da senhora.

Percorri o corredor de um lado ao outro sem conseguir decidir-me (isto tudo com o nariz muito empinado de quem percebe perfeitamente o que está a fazer).

Novamente a mulher abeira-se de mim e insiste em ajudar-me. Eu, já irrequieta por não conseguir escolher nada que reunisse os três critérios supra descritos, novamente rejeito a serventia da senhora (desta vez apenas educadamente…). A personagem afasta-se com ar de quem já não volta. Eu agradeço!

Depois de muito ponderar (oh se ponderei!!), lá me decido por 3 garrafinhas bem catitas, muito estilosas e de ar distinto!

Abandono o corredor dos vinhos com ar triunfante, enquanto puxo orgulhosamente o meu cesto. No fundo as 3 garrafinhas.

Enquanto me dirijo para a linha de caixas, avisto uma ilha com algumas garrafas. Decido parar para ver. Quando dou por mim, já a chaga da mulher está ao meu lado e, antes que tivesse oportunidade de abrir a boca, olhei-a de frente, com ar de quem a vai descompor se ela se atrever a dirigir-me a palavra… parece ter resultado!  

A tipa desvia-se e segue o seu caminho… não sem antes demorar o olhar para o interior do meu cesto. Pelo canto do olho, ainda lhe vislumbro um sorriso maldoso, como quem diz… boa merda que aí levas, ó cabra!

Porque nesta fase o meu orgulho e auto-estima não permitem qualquer hesitação, sigo para a caixa... 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Literalmente!

Na minha terra há uma expressão muito popularucha, de gosto e refinamento duvidosos, mas que retrata bem os meus últimos dias.

Se há coisa que não gosto de fazer é falar por meias palavras, deixar-me ficar em cima da corda sem tomar posição, manter as águas turvas e os espíritos curiosos, mas desta vez não tenho opção.

Por mais que me custe voltar as costas à transparência que me é própria, hoje, em benefício de um bem futuro maior (ou de um mal menor),calo-me.

Se a justiça, a divina e a dos Homens, se concretizar, como espero, voltaremos ao assunto.

Até lá, deixo-vos com a preciosidade regional que se faz sentir por esta alma:

Há dias dum cabrão!


terça-feira, 10 de dezembro de 2013

E como não poderia deixar de ser....

Cá em casa a árvore de Natal faz-se a 8 de Dezembro, mas este ano o espírito natalício chegou com um dia de atraso... mas contou com um ajudante especial!



Reparem só, nem um saquinho da Zara Home...



Não Fosse o Vento...

Eu cá sou uma pessoa com algumas preocupações ao nível da imagem.

Sendo certo que nalgumas vertentes da minha figura (mais do que a auto-estima saudável me permite contar) já dei o caso por perdido, outras há em que não me permito a derrota.

A minha cabeleira indomável, que não raras vezes me assemelha a um aborígene africano (e, obviamente, não me refiro ao invejável tom bronzeado ou à maciez da pele) é luta sobre a qual me recuso a dar por vencida.

Vai daí, paga Pitanga!

Pois é, toda a santa semana, pelos menos duas vezes, lá vou eu iludir-me que a coisa tem remédio.


Hoje foi dia! Só não contei com o flatulência emanada dos céus que me colocou nesta linda figura:

Não sei o que é pior, isto ou o Sporting em 1.º no campeonato... mas pelo menos o Sporting há-de durar pouco!

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

Como Diz?!!!

No fim-de-semana, muito contragosto, arrastei-me até ao shopping.

Enquanto a minha Mãe e Irmã escolhiam umas coisas…. eu só olhava!

Às tantas a minha Mãe diz-me:
- Escolhe qualquer coisa, a Avó pediu-me que te comprasse alguma coisa para o natal e eu não sei o que precisas.

- Escolher o quê? Com este barrigão, nada me serve!

A moça da loja, olhando para o meu Filho de 27 meses que se entretia a descalçar os sapatos e a calçar tudo o que lhe coubesse nos pés, sai-se com esta preciosidade:
- Ah, deixe lá, sabe que a recuperação do parto leva o seu tempo!  

- Eu não estou gorda, só estou grávida (foi tudo quanto consegui dizer)!




Aos 4 meses de gravidez, mais precisamente 17 semanas, não é bonito ouvir estas coisas, não é não!

quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Essa Gente do Demónio!

Sr. do Talho: Olá, bom dia, então os homens ficaram a trabalhar?

Eu: Pois, cada um na sua arte.

Sr. do Talho: Ah, pois, é que habitualmente são sempre eles que vêm…

Eu: Pois…

Sr. do Talho: Então, e os senhores trabalham aqui na cidade, não?

Eu: Não, só vivemos cá!

Sr. do Talho: Ah… então e a Sr.ª trabalha no banco ou assim?

Eu: Não, sou advogada.

Sr. do Talho: Ui, credo (acompanhado de uma expressão que variou entre o                            medo e o nojo)!

Eu: Tenha calma, os advogados não fazem mal a ninguém, também tratamos       de coisas boas…!

Sr. do Talho: Sim, sim, quanto mais longe melhor!

Gosto desta proximidade que só o comércio local proporciona!
  

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Meus, Meus, Meus!!!!

Toda a vida adorei o Natal. Fui uma criança feliz, cheia de entusiasmo e perfeitamente deslumbrada com a magia da quadra.

A forma absolutamente extraordinária como os meus Pais faziam aparecer um monte de presentes por baixo da árvore de natal, à meia noite do dia de “sapatinho”-  e outros tantos, em cima do fogão (não tínhamos lareira e era ali a única chaminé da casa) - deixava-me extasiada!

Conforme os anos foram passando, fui tomando consciência que do Natal que eu conheci, onde não se falava do Pai Natal, mas antes se adorava o Menino Jesus, muito pouco resta.

Se é certo que já naquele tempo os presentes eram um elemento importante, sobretudo aos olhos de uma criança, também é certo que o Natal era muito mais que isso!

Hoje, o consumismo atroz que nos atropela, deixa-me anestesiada, mal disposta e muito, muito desejosa pela chegada do mês de Janeiro!

Não se confunda esta minha crescente aversão à quadra com qualquer má vontade no acto de dar e receber, sendo certo que ofertar é dos poucos prazeres (além dos sonhos fritos) que levo desta época.

O que verdadeiramente me incomoda é comprar presentes em barda, porque tem que ser, com tão boa vontade (porque, creiam-me, tenho-a) mas tão pouco tempo e dinheiro!!!

Ontem resolvi que não podia adiar mais a coisa e comecei as compras. Comecei pela Zara Home onde adquiri uns perfuminhos de menina, bem cheirosinhos.

Como a Fnac era ali logo ao lado, aproveitei e comprei mais uma série de coisas. Assim, num instantinho, consegui dar um avanço grande à minha lista de presentes, o que desde logo me deixou muitíssimo animada!

Entre sacos e livros e mala e jogos, lá me arrastei até à caixa, onde paguei tudo.
- Agora pode embrulhar os seus presentes ali, na mesa self-service (sorriso da praxe).
 - Ah, sim…. Que bom! Obrigada (sorriso estúpido estampado na cara visivelmente cansada).

Resultado:
Entre presentes, livros, jogos, malas, sacos, papéis e embrulhos… deixei lá ficar os perfuminhos!

Se a V/ Filha receber um perfume neste Natal, igual a este, lembrai-vos que posso ter sido eu a comprá-lo!




Caso tenham encontrado dois saquinhos da Zara Home na Fnac (do AlgarveShopping), e queiram muito devolve-los à dona e não saibam como fazer, aqui está a V/ oportunidade, SÃO MEUS!!!!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Mãããe!!!!

A noite passada foi especialmente difícil!

Deitei o AP por volta das 20H30, como de costume. Adormeceu tranquilamente conforme habitualmente.

Perante a ausência de Sr. Marido, após engolir qualquer coisa, arrumar a cozinha e dar o farnel ao “furacão” lá de casa, permiti ao corpinho o descanso merecido, em modo fornalha, ao sabor de um pacotinho de Ferrero Rocher…

Aproveitei o serão para por em dia os últimos 3 episódios da Downton Abbey (e da novela também - confesso mas não me orgulho).

Devia ser 1H00 quando me preparava para dormir quando o meu rico Filho resolveu acordar. Levantei-me da cama para o tranquilizar, mas acabei por ter que me deitar com ele…

Lá expliquei ao rapaz que era de noite, que tínhamos que dormir e que a pobre Mãe estava muito cansada e cheia de sono. Nos primeiros minutos a coisa funcionou, depois começaram os imprevistos:

- Mãe, quero água!
Fiz que não ouvi!

- Mãe, tenho sede.
Não tive hipótese, lá desci ao R/C em busca de um copo de água, enquanto o puto se esgoelava, reclamando que também queria ir. Voltei, calou-se e bebeu a água. Voltámos a (tentar) dormir.

- Parabéns a você....
- AP, cala-te, por favor, dorme!

- Mãããe?!! Tenho xixi!
- De certeza?
- Não!
Suspiro de alívio, profundo e sentido!

- Mãe, quero mais água.
Em piloto automático, dou-lhe o copo com o que restava. Bebeu um golo e entornou o resto. Mudámos o pijama, a camisola interior e recolocámos a almofada (sim, porque mudar o lençol estava fora de questão). Neste momento, esta Mãe já quase chorava de sono. Nova tentativa de dormir.

Um cheiro instala-se debaixo dos lençóis.
- Ai AP que horror! Fizeste cocó?!!!
- Não mãe. Foi só um punzinho (enquanto apertava os lábios e deixava sair o ar sonoramente).

 A pequena fresta de luz que trespassava a persiana anunciando o nascer do dia, ainda me permitiu ver os seus dentinhos ralos num sorriso rasgado que me aqueceu a alma!

Por volta das 6H00 adormeceu profundamente. Já sem força para voltar para a minha cama, deixei-me ficar até às 7H00: - Quero papa, Mãe! Vamos!


Hoje gostava mesmo de dormir!

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Choné!

Lembram-se deste amigoInfelizmente, também eu!


Como eu não sou dada a rancores, decidi perdoar-lhe a blasfémia e nesta última incursão de fim de semana à capital, marcámos chazinho numa dessas esplanadas à beira rio, onde o serviço é péssimo, os empregados são pouco mais que autómatos casmurros, mas que toda a gente vai, sei lá… porque sim.

Enquanto trocávamos umas trivialidades, o tal amigo informa a namorada que eu sou colega de profissão do irmão dela, “se calhar estudaram juntos!” diz ele.

Ela, mais cautelosa, pergunta-me: - Não sei… tens que idade?
- 36…. (já em sofrimento, a antever o que se seguiria).
- Ah, não, então?!!!(Enquanto olha em tom de desaprovação para o namorado) O meu irmão tem 40!

Isto podia ter dado uma bonita amizade, podia sim senhor, mas pronto, não teve que ser… afinal, o meu Filho chama-lhe Choné por alguma razão, só eu é que ainda não tinha percebido!