segunda-feira, 25 de agosto de 2014

As Férias!

Aproveitando o fecho da creche do AP e as ferias do Sr. Marido, viemos passar uns dias à terra do sogro.
Gosto desta calma que se avista da janela e que nos enche o peito. Gosto do cantar baixinho do Zêzere, da água fresca, do xisto nas paredes.
Gosto de maranhos, gosto muito de maranhos!

Ainda do Henrique Raposo

Parece que o rapaz se sentiu ofendido, indignado até!
Então o homem desfez-se em elogios à região e aos nativos e foi enxovalhado em todas as frentes?!!
Então não é que os malcriados dos Algarvios além de insolentes e indolentes também são burros?!!
Então não se está mesmo a ver que o que se quis foi enaltecer o Algarve e as suas gentes?
Então não se vê que o melhor ficou para o fim, onde o rapaz, sem sarcasmos, se compadeceu das nossas dores e confessou a imensa estima que nos tem?

Burros pá, sois burros! Não tarda nada e também dizem que o Pai Natal não existe!

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

3 Anos, Meu Amor!

Esta semana o AP fez 3 anos. Semanas antes perguntámos-lhe o que queria de presente. Respondeu "Um bolo".
Percebemos que o que ele queria era uma festinha, reunir os amigos, ser o protagonista do dia. Fizemos-lhe a vontade.
Ele esteve feliz e nós também!

terça-feira, 19 de agosto de 2014

Ao Henrique Raposo

Caro Henrique,
Sou uma dessas Algarvias puras que tanto parece desprezar. Nunca me entendi como pessoa antipática, muito menos mal educada, ou sequer de trato difícil.
Os meus Pais, também eles algarvios puros, sempre me incutiram o respeito pelos outros e a necessidade de se agir com justiça, sem generalizações baratas, sob pena de se fazer triste figura quando se pretende brilhar.
Sigo o seu trabalho e gosto do que escreve, sendo que desta vez fiquei espantada com o teor do seu artigo sobre os Algarvios.
Muito me espanta, e entristece, que um jornalista com as qualidades que publicamente lhe são reconhecidas, tenha a falta de noção da realidade no que toca a estas gentes que apelida de indelicadas, mal humoradas e pouco profissionais.
Fico, contudo, menos preocupada por saber que no resto do Pais o serviço é bom em todo o lado. Podia enumerar-lhe as vezes em que assisti a cenas deprimentes, de pura falta se civismo e de extrema má educação, mas certamente foram perpetradas por Algarvios desavindos...
Podia também relatar-lhe os comportamentos anti-sociais, de pura bestialidade com que os marafados algarvios são confrontados em cada Agosto. Podia dizer-lhe que o turista português, lamentavelmente, é o pior que por cá anda: Quer tudo, de preferência não pagando nada e sai sempre insatisfeito, é o chamado f{}%#^* e mal pago!
Mas não lhe digo, primeiro porque certamente não iria perceber e segundo porque não gosto de generalizações, as quais, invariavelmente, tendem a ser injustas, ofensivas e ridículas, acabando por dizer mais de quem as profere do que dos visados a quem se dirigem.
Gente boa e gente má existe em todo o lado, serve para o local e para o visitante, tal como serve para todos os aspectos da vida! É uma pena que não se tenha dado conta.
Não consigo, contudo, deixar de me questionar o que o traz por cá, pois que, se as gentes desta terra são assim tão execráveis como refere, porque raio insiste em voltar todos os anos? Não se incomode, será difícil, mas desconfio que sobreviveremos sem a sua visita.
Pode aproveitar para conhecer outros sítios deste nosso país magnífico, e se me permite, posso até fazer-lhe uma sugestão: Experimente o Cabo da Roca, parece que se tiram uma selfies bem catitas de lá!



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Quem és tu Pitanga?!!

Desengane-se quem acha que uma licença de maternidade é um período de puro ócio, no qual as mulheres se dedicam a si mesmas, à sua recuperação física e de auto-estima, e nos entretantos mudam umas fraldas, preparam uns biberões e mimam os seus bebés.

Nada disso é verdade!

Apesar de me ter calhado na rifa um bebé que come e dorme, tenho-vos a dizer que além das fraldas, dos biberões e dos mimos, muito pouco confere!

Na verdade, além da tarefa de recém-mamã, acumulo ainda a de mãe-trabalhadora, pois que, por imposição de ofício, não me posso dar ao luxo de me dedicar em exclusivo à primeira.
Noto contudo que neste poucos meses desde que o F. nasceu ( já lá vão 3), e que passei a trabalhar em casa, adquiri hábitos pouco recomendáveis e muito propícios à autodestruição!

- Na pressa de levar o AP à creche, saio muitas vezes de casa sem me pentear, só com uma mola no cabelo;
- Raramente ponho maquilhagem;
- Só me apetece vestir as calças de ganga mais velhas que tenho...
- Abuso dos sapatos rasos;
- E pior que tudo, já não tenho aquela copa C.... Isto agora está pelo -A...

Sim, isto vai no bom caminho....

Imaginem se eu fosse moça de selfies! Aí não haveria recuperação possível!


sexta-feira, 8 de agosto de 2014

À minha Amiga C.

Conheci a C. no primeiro ano de faculdade. Uniu-nos a boa disposição, a responsabilidade de quem estuda fora de casa, longe da família. Uniu-nos também uma educação tradicional, típica das províncias que nos viram crescer. Uniu-nos a Fé em Deus e o respeito pelos outros.

Somos Amigas desde então e estendemos essa amizade às pessoas que, de uma e outra parte, nos são próximas.

Embora os nossos projectos de vida nos tenham feito seguir caminhos distintos e nos tenham distanciado em cerca de 300km. Embora não nos vejamos com a regularidade que gostaríamos e que a Amizade reclama, temo-nos acompanhado assim mesmo, sem hesitações e na certeza que estamos uma para outra quando for preciso.

Há três dias liguei-lhe. Comecei o telefonema com a pergunta que faço sempre e para qual achava que tinha resposta:
- Alô Querida! Tudo bem?
Do outro lado ouvi um doloroso "Não, tudo mal!"

Há 3 dias que parte de mim sofre com a minha Amiga, pela dor que a trespassa e pela impossibilidade de lhe valer.

Minha Querida Amiga, hoje e sempre estou contigo!