segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Tão Brincalhão...!



Mal abre os olhos, pede-me que ligue a televisão do quarto dele.
Em função do apego que nutro pela almofada, Sr. Marido fez o santo favor de me instalar uma aplicação no telemóvel que me permite comandar a box do R/C, que liga a tv do quarto do A.P.
Assim sendo, todas as manhãs, por volta das 6H30, o meu jovem Filho abeira-se da minha cama e, baixinho, diz:
- Mãe, podes ligar a minha televisão?
Com um olho aberto e outro fechado, faço-lhe a vontade. Ele vê televisão. Dali a pouco o Irmão junta-se a ele, e eu e Sr. Marido lá temos mais 10 minutinhos de descanso antes dos “piquenos” reclamarem a matança do bicho…
Aos costumes, mais uma vez diz:
- Mãe, posso ver televisão no meu quarto?
Agarro no telefone, ligo a box e marco o 43..
-Mãe, não está a funcionar…
Repito o procedimento.
- Mãe, continua sem funcionar…
- Oh querido, faz outra coisa, dorme, brinca, mas deixa a mãe dormir mais um bocadinho…
- Mãe, mas eu quero muito ver o Panda…
Tento de novo… - já está – Digo eu!
- Mãe, não funciona!
Com o peso do mundo nas costas, dou-me por vencida, levanto-me para ver o que se passa, sob pena de o ouvir azucrinar-me o juízo até à exaustão… (sim, há guerras em que já não combato)
Ele segue à minha frente. Pára, olha para trás e diz-me:
- Mãe, estava a brincar!

segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Cartas de Amor... ou não!




Uma pessoa vê as “Teias da Lei”, a “Ally McBeal” o “Boston Legal” e afins, e acha que isto de ser advogado é um misto de glamour e aventura, onde a perspicácia, o 6.º sentido e o improviso se misturam numa dança onde a adrenalina e o entusiasmo, disputam o primeiro lugar.

Vai daí, aos 18 anos, no clímax da maturidade, escolhe-se o que fazer o resto da vida, entra-se na faculdade de direito e anseia-se por terminar o curso, o estágio e, por fim, ser o Allan Shore da vida real!

E depois, ao fim de 12 anos a fazer algo do género, recebem-se as nossas próprias cartas fantasiadas desta forma:

 
Isto, de facto, é um sonho de profissão!

quinta-feira, 9 de junho de 2016

Em dia de Festa!



Não sei se já vos disse que sou católica convicta.
Não sou rata de sacristia, não pratico tanto quanto gostaria, mas tenha a minha Fé, acredito em Deus e sinto uma certa Paz sempre que vou à missa.
Contrariamente ao que se esperaria, casei com um ateu convicto!
Não obstante, e porque, bem lá no fundo, o rapaz tem a atitude cristã de agradar a esposa, consegui que acedesse em baptizar os meninos.
O A. foi baptizado quando tinha 14 meses. O F. foi agora, aos 25.
Quer num caso quer no outro, fizemos uma coisinha simples, só para a família directa e padrinhos.
Foi um dia feliz, com muita paz, como se quer!



Quanto ao facto do puto me ter fugido, por duas vezes, e pelas duas vezes, na tentativa de o apanhar, me ter debruçado para frente e mostrado o traseiro à assembleia que se estendia nas minhas costas, não falarei… 


sexta-feira, 18 de março de 2016

Não é Esquisito o Rapaz!

Sabes que o teu filho tem uma saúde de ferro quando percebes que se lambuza alegremente, morde e chupa com satisfação..., o cordão umbilical do irmão....! :|

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

Deve ser Amor!

A meio da manhã sou presenteada com a visita do Marido. Passa no escritório só para dizer olá.

Antes de se despedir, olha-me demoradamente e diz:
- Andas sempre tão gira,... mas essa roupa de hoje tem ar de saldos da Zara online...!

Isto encerra um elogio, algures, certo?!!!

quinta-feira, 21 de janeiro de 2016

Pitanga e a Velhice!

Lembro-me de ser miúda e “discutir” com uma amiga se a velhice chegaria aos 30 ou aos 40 anos. Lembro-me de termos fixado nos 40, afinal os pais dela estavam na casa dos 30 e ela não queria ter pais velhos… (os meus eram mais novos).

Lembro-me de ser adolescente e fazer contas para ver quantos anos teria quando chegasse o longínquo ano de 2000… teria 23 anos, uma adulta, portanto, esse estágio tão almejado e tão distante…

16 anos depois do tão apregoado fim do mundo, olho para trás e arrepio-me com a velocidade com que o tempo passou.

Mas, na verdade, o mais assustador de tudo, não é olhar para trás (o que se viveu, bem ou mal, é nosso, está cá, e ninguém nos tira). O que entorpece é olhar em frente e ter a consciência de que este “tirinho” de vida, na melhor das hipóteses, se repete!

E se até aqui foi tudo a subir, a partir daqui a curva inverte-se e a força da gravidade (essa grande puta) não dá tréguas!

Sim, isto hoje não está fácil!!!